O quarteto goiano Black Drawing Chalks chega em Roraima pela primeira vez para finalizar a primeira noite da terceira edição do Festival TomaRRock de Música Independente, no sábado 27 de Novembro.
Douglas de Castro (bateria), Denis de Castro (baixo), Victor Rocha (guitarra e voz) e Renato Cunha (guitarra) se conheceram durante a faculdade de Design Gráfico em 2005. A bagagem musical do quarteto se estende desde shows no Canadá, o single “My Favorite Way” recebendo três indicações no VMB 2009 da MTV até a eleição de melhor música do ano pela revista Rolling Stone, recém saído do Festival SWU realizado em São Paulo aonde abriu as apresentações no palco Ar, que contou com a presença de artistas como Los Hermanos e Rage Against The Machine. Mas sem se deslumbrar, dizem os integrantes “No SWU a gente tinha a impressão de se sentir sortudo por estar lá. Nós estávamos no mesmo evento com bandas já consagradas. Foi a mega cena de uma banda e o nosso momento de maior divulgação, mas eu acredito que a gente tinha que aproveitar o momento. Pra gente mesmo o mais divertido são as experiências fora do país. É tudo muito novo, não tem tantas cobranças em cima do nosso som. Mas é claro que sempre ótimo conhecer os cantos do país e comer de graça”, dizem Douglas de Castro e Victor Rocha entre risos descontraídos após o show que aconteceu no Festival Tomarrock.
Exatos 01:52, menos de uma hora antes a banda subia ao palco com músicas do segundo álbum “Life Is A Big Holiday For Us” lançado pela Monstro Discos, como “My Favorite Way”, “My Radio”, “Don't Take My Beer” cantadas junto com o público e impressionam até quem não tinha ouvido falar sobre a banda. Durante cerca de cinquenta minutos somos atraídos por músicas que falam sobre as coisas boas da vida com influências de sons das décadas de 60, 70 e 80, além de um sentimento dançante e divertido, formando um bom representante do som da cena independente que ocorre no país.
“A gente tinha um grande interesse em tocar aqui em Boa Vista pela primeira vez. Existem poucas capitais que nós ainda não tocamos no país, já passamos repetidas vezes no Nordeste e Roraima era uma das que faltavam. Mas não existia uma pretensão de achar que o nosso trabalho era conhecido, foi uma surpresa para nós, cantaram as músicas, fomos muito bem tratados. O Norte é sempre muito bem receptivo, principalmente com música autoral que é um prato cheio pra gente, que só toca música nossa. O show foi bom, muito calor humano e tudo mais. Esperamos voltar no ano que vem”, diz Douglas. A banda demonstra surpresa ao falar dos fãs no extremo Norte, mas surpreendidos mesmos ficam aqueles que assistiram a sua participação, com a certeza de que o falatório atual é pouco no que diz respeito ao trabalho do Black Drawing Chalks.
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